Tenho observado a defesa de colegas de profissão sobre o maio de 1968. A queima dos sutiãs no dia sete de setembro do mesmo ano que, segundo muitos, é apenas um mito. Vejo a tamanha importância do movimento feminista e a luta por direitos iguais por parte das mulheres. Mas sinto também a falta de pensadores contraporem os fatos destes acontecimentos.
Certamente precisamos olhar para estes e outros fatos por mais de um ângulo. O movimento feminista é sim uma revolução. Sou um defensor da causa feminista. Mas vejo este movimento ser interpretado de forma equivocada em alguns casos. De fato, está ocorrendo uma inversão de papéis. A sociedade patriarcal se desmantelou em parte. Mulheres mais enérgicas veem seus maridos amolecerem frente a sua sede crescente por liderança.
Sim, o feminismo também tem o seu lado bom. Mas notamos também o estímulo ao sexo inconsequente. Mulheres praticando o sexo pelo sexo só porque segundo elas: "Os homens fazem assim, então nós também podemos". Testemunhamos isso em Vlogs, Blogs e imagens compartilhadas nas mídias sociais.
Aquele que já foi conhecido como o sexo frágil agora luta de igual pra igual no mercado de trabalho, mesmo sabendo que são melhores quando usam a sensibilidade do que a imposição pela força. Mesmo assim há lugares para líderes mais sensíveis. Vivemos numa democracia e temos uma presidente mulher. E inúmeros exemplos femininos que merecem ser seguidos por homens e mulheres.
Mas ainda sinto falta de um contraponto ao Maio de 1968. Tudo aquilo originou o que vemos hoje nas ruas. Marcha da maconha, Marcha das vadias, parada gay, marcha dos sem terra... E tudo em nome da liberdade de expressão e dos direitos humanos. Em breve poderíamos ter a marcha dos viciados em crack, daqueles que roubam por que tem fome, dos que invadem imóveis para ter onde dormir... Já presenciamos passeatas pró-aborto. Pró pena de morte. Pró eutanásia. E inúmeras outros assuntos polêmicos que merecem ser discutidos com cautela.
O que mais me espanta é que corremos o risco de em breve termos mulheres fazendo trabalho de homem e homens vivendo vida de mulheres. Mulheres carregando pedras em obras da construção e homens pintando os olhos e as unhas. O que já acontece hoje em dia mesmo que em pequena proporção.
Nada contra o movimento feminista. Aliás, repito mais uma vez: Sou a favor dos direitos iguais e da luta das mulheres pelo seu espaço. Mas tudo isso isento da inversão de papéis. Precisamos rever a nossa causa.
J.P.D.
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