Há algum tempo iniciei um processo de
recriação na busca do desenvolvimento. Percebi, em mim mesmo, algumas
caraterísticas particulares, singulares e universais. Dentre elas, algumas que
podem ser compartilhadas e facilmente incorporadas por outras pessoas. Propus-me
a observar então, as particularidades e singularidades de outras pessoas.
Assim, analisando alguns cases, percebi que há características singulares em
cada ser. E que são estas características que definem o que chamamos de
subjetividades diferenciadas.
São estas subjetividades únicas que
movem o mundo a partir de seus exemplos de ser e estar no mundo. O caminho do
desenvolvimento pessoal, da superação, da cura e da libertação, serve como
modelo a outras pessoas. Muito, das características destas pessoas diferenciadas,
pode ser incorporado por outras pessoas. Mas, o que as faz diferenciadas são as
características que as fazem únicas, ou as colocam em uma porcentagem rara
dentre as exceções.
Neste caso entram as crianças que
aprendem a ler ou a caminhar antes da idade normal média; Empreendedores que
alcançam sucesso precoce ou além da média estimada; Esportistas que superaram
deficiências; Pessoas que se curaram de problemas de saúde física, química ou
psicológica. Indivíduos que se desenvolvem em meio às adversidades e
prosperaram mesmo quando há excesso de desafios; Entre outras conquistas não
tão comuns nas estatísticas da grande massa na sociedade.
Estes indivíduos são capazes de
conquistar demasiados resultados positivos e contabilizar façanhas pelo fato de
virem trabalhando as qualidades singulares que os diferenciam das outras
pessoas. Mesmo com algo que os faz únicos, a grande maioria incorpora e
desenvolve qualidades encontradas no coletivo. Estas caraterísticas, quando
trabalhadas, recebem um toque especial e são retribuídas sociedade para que outras pessoas também
possam fazer à magia da recriação.
Se de um lado a banalização e
generalização das particularidades desconstrói aquilo que chamamos de único e
diferenciado, de outro lado, a recriação fluídica e a incorporação constate de
novos elementos possibilita que tais individualidades, objetivas e subjetivas,
perpetuem-se como singulares, diferenciadas e únicas. Neste contexto, emerge a
importância da lapidação das singularidades, do compartilhamento de
características incorporáveis, da absorção de novas particularidades e
generalidades do coletivo, na recriação constante do ser. É esta recriação que
possibilita o desenvolvimento da individualidade como algo singular e
subjetivamente imortal enquanto único.
J.P.D.
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