quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Receptivos ao novo


Na sociedade temos dois tipos de pessoas. Aqueles que são ativos, participativos e influenciadores, e aqueles que são passivos e facilmente influenciados pela massa e pelo senso comum. O fato é que as grandes transformações da sociedade só ocorrem devido à atitude de pessoas ativas, críticas e contestadoras. Que, através de suas respectivas participações, ajudam a construir  a nova sociedade de forma ativa.

Outro fator a ser considerado na construção de um novo mundo é a necessidade de investir em quem pensa diferente. Desde que tais ideologias sejam construtivas e pró-evolução. É certo que precisamos de comunhão de ideias. De entendimento entre os diferentes. Uma comunhão como iguais dentro de nossas semelhanças.

Contudo, precisamos de contrapontos ao modelo vigente. Às teorias; Aos teoremas; Às fórmulas prontas. Mesmo sabendo que uma dose comportamento padrão, e obediência a regras e limites, também é fator diferencial no desenvolvimento social. No entanto, é válido fugir da regra em alguns casos. Desde que pelo bem comum.

Novas alternativas; Novos caminhos; Novas possibilidades. As transformações só ocorrem quando alguém ousa propor algo diferente. Ousa pensar de modo alternativo. Ousa criar algo novo. E isto só se torna possível se ouvirmos o que, aqueles que pensam de modo distinto, têm a dizer. Por mais absurdo que os conceitos possam ser em primeira vista, precisamos ouvi-los.

Sabemos que algumas formas alternativas de desdobrar ideias e soluções, chocam em um primeiro momento. E muitas vezes são contestadas por aqueles que detém a hegemonia. Seja no mundo científico, político ou filosófico. Assim como nos negócios e empreendimentos. Aliás, a multidisciplinaridade propõem-nos o diálogo construtivo entre as mais distintas áreas. 

Está na hora de ouvir as massas. Esta na hora de presta atenção naqueles que ousam contestar as ideias e os modelos vigentes. O que tem a dizer ? O que propõem ? De que foram isto ou aquilo pode ser considerado novo, alternativo ou propício ? Só assim teremos acesso a outras formas de perceber o mundo, em um contexto onde a democracia e a liberdade de expressão nos permitem consolidar a realização deste sonho.

Novas formas de governo; Novas formas de interação; Novas formas de construção do conhecimento. Precisamos abrir espaço ao novo. Conceber oportunidades à construção de novas formas de viver neste terceiro milênio. Debater novas possibilidades e contestar de forma consciente o hegemônico e o hierárquico, sob uma perspectiva de igualdade e descentralização do poder. A hora é agora meus amigos. Sejamos receptivos ao novo.

J.P.D.

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