As próteses tecnológicas
existem desde antes da tecnologia multimídia. Dos óculos, ao telefone, fone de
ouvindo e a demais tecnologias hoje conhecidas. Desde os primeiros tacapes,
feitos de madeira ou ossos, com pedras pontiagudas amarradas na ponta, o
primitivo do nosso ancestral decidiu dominar o mundo a partir da produção de
ferramentas que facilitassem seu trabalho e sobrevivência.
Com a criação dos códigos de
comunicação, como a escrita, se tornou mais fácil e rápido registrar, armazenar
e transmitir o conhecimento. Das pinturas rupestres à cibercultura, o homem manipula o registro, arquivamento e
transmissão de informação.
Com a imprensa, a
fotografia, o rádio, o cinema e a televisão, a indústria de massa alcançou o
apogeu nunca antes imaginado. Apogeu este que vem sendo superado e expandido pelo
desenvolvimento tecnológico acelerado, desde o advento da internet, e, mais recentemente, das tecnologias móveis e
ubíquas.
A comunicação de massa, que
antes era de poucos para muitos, agora é todos para todos. Neste universo
virtual surge a figura dos prossumidores.
Produtores e consumidores de conteúdo multimídia ao mesmo tempo. Internautas
que consomem e produzem cultura na web.
A facilidade de apropriação de
conteúdo também vêm crescendo com a mania dos compartilhamentos virais. Ao
mesmo tempo em que cresce a dependência mediada por parte dos usuários da
tecnologia. Hoje em dia, dispor de energia elétrica, celular e internet se
tornou necessidade básica à educação e ao trabalho.
O fato é que este processo
evolutivo é cada vez mais rápido. Há pontos positivos e negativos nesta jornada
de desenvolvimento. As mudanças ocorrem de maneira mais acelerada. E dentro de
um contexto de evolução genética e tecnológica, estamos aos poucos dando vida
aos sucessores da espécie. O pós-humano surge como um hibrido do mutante e
ciborgue, agregando reflexos da evolução genética somado à expansão tecnológica
proporcionada pelas próteses mecânicas dimensionando a capacidade dos sentidos
humanos. Este é o futuro da espécie. Inevitável e certeiro.
J.P.D.
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