As diferenças que nos unem e nos dividem vão desde o sexo, a faixa etária, a etnia, a classe social, a religião, a visão política, o gosto musical, a moda e até mesmo o time de futebol para o qual torcemos. Num universo heterogêneo e cosmopolita globalizado, onde o samba convive com o rock e o tango, precisamos aceitar a convivência pacífica de punks, emos, grunges, hippies, rastafáris, crentes e ateus. Neste sentido é necessário respeitar nossas diferenças dentro de nossas semelhanças. Pois mesmo dentro da diversidade todo homo sapiens é mamífero, bípede, vertebrado, pluricelular, sexuado e racional.
Neste contexto devemos observar os direitos humanos à moradia, à alimentação, à saúde, à escola e sobretudo à liberdade de expressão. Na era da inclusão social, infelizmente ainda é há exclusão das minorias. E a discriminação dos ditos 'diferentes'. Já dizia o Doutor em Sociologia do Direito, Boaventura de Souza Santos: "As pessoas têm o direito a serem iguais sempre que a diferença as tornar inferiores; contudo, têm também direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades". Realmente precisamos refletir sobre isso.
J.P.D.
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