Estava ouvindo a ‘Voz do Brasil’, programa que é
veiculado na grande maioria das rádios brasileiras diariamente às 19 horas, e
tomei par da notícia de que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
resolveu proibir a comercialização de cigarros com sabor no território
brasileiro. Esta é uma boa notícia, pois este tipo de cigarro, além de ser mais
prejudicial a saúde, estimula o tabagismo, tornando a conquista de vencer o
vício um objetivo ainda mais difícil de ser alcançado.
De qualquer forma, estas e outras
medidas que estão sendo tomadas há algum tempo para reduzir o número de
fumantes no país, ajudam os dependentes do tabaco a refletirem mais sobre a
possibilidade de lutar para vencer a dependência. Tudo começou com as campanhas
estampadas nas carteiras de cigarro alertando para os males que o tabaco pode
trazer ao fumante. Depois foi a vez de proibir o consumo de cigarros em locais
fechados. Além dos impostos elevados que deixam o vício de fumar cada vez mais
pesado ao bolso.
Estes e outros atos surgem para que os
fumantes sintam-se motivados a conquistar a liberdade. Quando falo em liberdade
quero dizer em não depender de substância alguma para curtir a vida. Além do
tabaco, incluo nesta lista as drogas e o álcool. Que além de fazerem mal ao
corpo e a mente, são responsáveis por outros distúrbios de comportamento e relacionamento.
Agressividade, depressão, fobias, bipolaridade e outros comportamentos
inconsequentes. Além dos acidentes de trânsito e do sexo irresponsável, que são
mais frequentes quando há consumo de álcool e drogas. Sobre a decisão da
ANVISA, resta agora torcer para que contribua para reduzir o número de fumantes
no Brasil.
De outro lado, me envergonho e condeno alguns movimentos, como o pedido estampado hoje nos jornais, feito por Evo Morares, para que o consumo da coca seja descriminalizado. Também posso incluir nesta lista as vergonhosas campanhas feitas pela legalização da maconha em todo o globo, a impunidade de traficantes e por fim a intenção da FIFA de liberar o álcool nos estádios brasileiros na Copa 2014. Esta última substância, responsável por um gigantesco histórico de mortes oriundas de brigas entre torcidas organizadas entorpecidas de cerveja nos estádios em um passado recente.
No mais sirvamo-nos dos exemplos de
pessoas que já experimentaram todos estes prazeres e mesmo assim renunciaram estes
hábitos em prol da qualidade de vida, da moral e da autoestima. Que sirvam de
inspiração para que outras pessoas também possam provar o gosto da conquista da
liberdade. Ser livre é não depender de substância alguma para ser feliz.
J.P.D.
Só quero deixar claro que não condeno fumantes e outros dependentes. Até porque já sofri deste mal. E hoje, mesmo sem consumir nenhuma substância química, não há o direito, de forma alguma, de apedrejar, apontar o cisco no olho, ou crucificar as pessoas que sofrem com o mal da dependência química (independente do que, quando e onde consomem) - No mais, como diria o Narcóticos Anônimos - 'Só por hoje' - Mais um dia de abstinência e sobriedade a cada um é o que desejo.
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