Este fim de semana, como muitos
brasileiros e cidadãos do mundo, aproveitei o domingo para ver um filme.
Assisti em DVD o filme 'X Man - First class', de 2011. Casualmente, hoje, em
meus estudos cotidianos sobre tecnologia, educação e comunicação, li um
artigo sobre o cinema na educação infantil, da Doutora Monica Fantin
(professora da UFSC), publicado na Revista Educação & Realidade da
FACED/UFRGS. Somado ao fato de ser apaixonado por cinema, o artigo da
professora Monica abriu minha mente no sentido de perceber que o cinema como
arte contemporânea pode se tornar um aliado na educação.
No Brasil, ao contrário de alguns países
mais desenvolvidos culturalmente, ainda inexiste
uma disciplina curricular aonde as crianças possam ter um contato
maior, e uma consequente aprendizagem, sobre as
artes contemporâneas como a música, as artes plásticas e o cinema.
Posso incluir nesta lista a arte multimídia digital.
Durante muito tempo o cinema
foi questionado como arte. Principalmente pelo fato de ter se tornado
mercadoria de massa pela indústria cultural. Contudo, ele está cada vez mais
presente e faz parte do dia-a-dia de crianças, jovens e adultos.
O cinema estimula o imaginário. Coloca-nos
em outro mundo onde experimentamos outras realidades. Podendo viajar no tempo
através da cronologia das cenas, interligando presente, passado e futuro. O
pensador francês Edgar Morin descreve o cinema como uma possibilidade de
refletir a realidade e o imaginário. Onde o indivíduo se insere na
trama, se identifica com personagens e se projeta em um outro mundo.
Interligando as experiências dos personagens com as suas próprias.
No artigo de Fantin está claro a
carência da criança brasileira por um entendimento maior sobre a arte do
cinema. Neste sentido precisamos pensar na possibilidade de inserir um espaço
no currículo escolar para estudar estas e outras artes. O cinema,
assim como a música e a multimídia podem, e devem entrar na educação como
aliados na alfabetização cultural do jovem brasileiro. Por enquanto acho que
era isso. Vamos ao próximo filme.
J.P.D.
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