segunda-feira, 19 de março de 2012

O cinema como arte na educação

Este fim de semana, como muitos brasileiros e cidadãos do mundo, aproveitei o domingo para ver um filme. Assisti em DVD o filme 'X Man - First class', de 2011. Casualmente, hoje, em meus estudos cotidianos sobre tecnologia, educação e comunicação, li um artigo sobre o cinema na educação infantil, da Doutora Monica Fantin (professora da UFSC), publicado na Revista Educação & Realidade da FACED/UFRGS. Somado ao fato de ser apaixonado por cinema, o artigo da professora Monica abriu minha mente no sentido de perceber que o cinema como arte contemporânea pode se tornar um aliado na educação.

No Brasil, ao contrário de alguns países mais desenvolvidos culturalmente, ainda inexiste uma disciplina curricular aonde as crianças possam ter um contato maior, e uma consequente aprendizagem, sobre as artes contemporâneas como a música, as artes plásticas e o cinema. Posso incluir nesta lista a arte multimídia digital. 

Durante muito tempo o cinema foi questionado como arte. Principalmente pelo fato de ter se tornado mercadoria de massa pela indústria cultural. Contudo, ele está cada vez mais presente e faz parte do dia-a-dia  de crianças, jovens e adultos. 

O cinema estimula o imaginário. Coloca-nos em outro mundo onde experimentamos outras realidades. Podendo viajar no tempo através da cronologia das cenas, interligando presente, passado e futuro. O pensador francês Edgar Morin descreve o cinema como uma possibilidade de refletir a realidade e o imaginário. Onde o indivíduo se insere na trama, se identifica com personagens e se projeta em um outro mundo. Interligando as experiências dos personagens com as suas próprias.

No artigo de Fantin está claro a carência da criança brasileira por um entendimento maior sobre a arte do cinema. Neste sentido precisamos pensar na possibilidade de inserir um espaço no currículo escolar para estudar estas e outras artes. O cinema, assim como a música e a multimídia podem, e devem entrar na educação como aliados na alfabetização cultural do jovem brasileiro. Por enquanto acho que era isso. Vamos ao próximo filme.

J.P.D.

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