sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Manifesto ao Soberano (O povo no poder)


O compromisso há de ser estabelecido entre os homens e a sociedade. O governo tenta representar a figura do ‘pai do povo’, que por sua vez, é o ‘filho do Estado (Nação)’. Porém, há contradições entre o exercício do poder e a vontade dos cidadãos. O povo deveria ser ‘o soberano’ na legislação e observação do exercício da lei. O governo deveria atuar como um intermediário entre o estado e o soberano (povo). Enquanto os legisladores deveriam ser os cidadãos com determinadas sensibilidades. Mas o que vimos, contradiz (o suficiente) ‘O contrato Social' ideal.

Neste ambiente, de criação de leis reguladoras, o cognitivo deve ser prioritário. A moral, assim como a ética, precisa extrapolar a imposição da força. Ainda vivemos (majoritariamente) o império do mais forte. A sociedade igualitária será legítima (exclusivamente) quando o intelecto ocupar (totalmente) o lugar da ignorância. É necessário estabelecer o respeito à pluralidade. Quando as ‘semelhanças’ colocam as ‘diferenças’ em um contexto de ‘igualdade’.

A sociedade há de ser regulada por uma forma de ‘inteligência’ maior. O poder dos deuses (sabedoria) é designado ao legislador que assim legisla. E este se legitima quando se fizer presente na figura do povo (soberano). O povo exercendo o papel do governo ao representar o poder do Estado. Em termos particulares, chamaríamos da ordem gerada pelo caos. A reformulação democrática sobre a anarquia (excesso de liberdade e degradação dos valores da sociedade patriarcal) pré-estabelecida. Em tempos atuais: A democracia direta tomando o lugar da representatividade. Nós, homens (indivíduos, cidadãos e a coletividade), exercendo o direito de decidir, legislar e governar. Uma utopia que, apesar da contradição do termo, tende a tornar-se (de forma miraculosa) a realidade. 

J.P.D.

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