A questão da inclusão social vem
movendo pesquisadores durante décadas na finalidade de encontrar um meio em que
possamos caminhar juntos e de braços dados. Isto parece contraditório quando se
fala em diferenças, identidades particulares, inclusão e exclusão. Contudo o
convívio social harmônico é o caminho para o entendimento entres as diferentes
identidades.
É certo que é necessário que haja ordem
para que o progresso se dê de forma natural. De outro lado precisamos ter a
mente aberta para novas possibilidades. E assim fugir
do maniqueísmo do certo ou errado, do sim ou não, do tudo ou nada.
Existe espaço para outras formas de pensamento. E além de espaço, há a necessidade
de outras teorias, teses, perspectivas e consequentemente novas soluções.
Quando falo em senso crítico e
contestação não quero dizer, de forma alguma, anarquia e desrespeito. Todos
têm o seu papel na sociedade. O que procuro salientar é a oportunidade e
possibilidade de cada um colocar o seu ponto de vista. Revelar aos outros a
forma como vê e interpreta o mundo.
Enfim, precisamos mais do que
oportunidades iguais e maior inclusão dos ditos 'diferentes'. Precisamos
valorizar a sede daqueles que querem mais. E ousam falar o que pensam
mesmo quando são minoria. As hierarquias precisam sim serem respeitadas, mas
não ao ponto de se tornarem tiranias. É preciso dar voz aos excluídos, mas
dentro da ordem da democracia. Da ética e da moral. Meus esforços neste sentido
são uma questão de identificação com o processo de inclusão e com a luta por
ela. Apesar de que 'só sei que nada sei' tenho o desejo, e me sinto motivado,
em participar desta transformação.
J.P.D.
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