segunda-feira, 16 de abril de 2012

Escolhas, desejos e renúncias



As pessoas normais são movidas pelos sonhos, desejos e objetivos. Há pessoas que passam, a maior parte do tempo, movidas pela produtividade no trabalho. Há os que trabalham pela sobrevivência, pela dignidade, pela satisfação pessoal ou pelo serviço à comunidade. Mas a grande maioria é movida pela possibilidade de consumo. A sociedade nos impôs tal prática. E em um mundo onde tudo tem seu preço precisamos nos adaptar a estes termos. 

Não é pecado desejar ter a casa dos sonhos, o carro top de linha, os melhores computadores e celulares do mercado. Apesar de não ser imprescindível, todos queremos o melhor. E não só o melhor, mas também queremos mais. De outro lado há também o desprendimento dos desejos em alguma situações. Em muitos casos precisamos escolher entre uma coisa ou outra. As renúncias também fazem parte das escolhas.

Se optarmos por estudar no turno da tarde, por exemplo, só teremos o turno da manhã para trabalhar. Consequentemente nos sobrará apenas o turno da noite para cuidar da casa, ir as compras, fazer academia, navegar na internet e participar de outros grupos de convivência. Se optarmos por trabalhar em turno integral, teremos que cuidar da casa nos fins de semana, fazer academia à noite, e utilizar os momentos de folga para avançar em outros setores. No entanto, de algum modo será preciso se organizar.

Quando optamos por uma possibilidade, geralmente temos que renunciar outras. O verdadeiro equilíbrio está quando conseguimos dosar nossas prioridades. Intercalando atividades de nosso interesse. O segredo das pessoas bem sucedidas é a capacidade de intercalar o que precisam fazer com o que desejam fazer. Nem sempre podemos fazer tudo aquilo que vem em nossas mentes. Existem limites que precisam ser respeitados. Mas com bom senso tudo é possível.


J.P.D.

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