Os vlogs do YouTube, os compartilhamentos de imagens no Instagram, as publicações em 140 caracteres no Twitter, os textos compartilhados nos blogs, assim como as postagens em redes sociais como Facebook e Google Plus, alimentam o ciberespaço com o que chamamos de narrativas virtuais formatadas nos moldes dos antigos diários pessoais.
Fotos, vídeos e textos que retratam o cotidiano dos
internautas desta segunda década do terceiro milênio. Ali encontramos a
realidade nua e crua, ou maquiada pela configuração da ficção imaginária. Por
onde andei, com quem estive e o que fiz na noite passada. Enfim, quando
compartilhado, tudo se torna informação a ser consumida das vitrines virtuais
onde a vida privada se trona pública. Tramas cotidianas de uma nova realidade.
Um contexto de exibição em massa. Em um ambiente de
visibilidade total. Onde cresce o interesse pela intimidade pessoal. Histórias
que, alimentadas pela realidade, alimentam o real. Da mesma forma que os meios
e dispositivos tradicionais de comunicação como a televisão, os rádio, a
literatura, o cinema e a música. Cada vez que postamos algo no ciberespaço
estamos contribuindo para que este fenômeno continue se materializando.
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