Há momentos em que não sabemos realmente o que fazer. Ficamos em dúvida entre as possibilidades que surgem. Mesmo quando temos certeza do que queremos a médio e longo prazo, hesitamos em escolhas que cabem ao dia vigente. Nestes momentos é importante pesar bem as possibilidades, refletir com calma e fazer a escolha certa. De qualquer forma, decidir pelo dia de hoje o que melhor nos favorece a longo prazo. Ou, ao menos, fazer aquilo que nos dá prazer.
Durante a caminhada precisamos fazer escolhas. Escolhas profissionais. Sobre relacionamentos. E inúmeras outras áreas da vida. Mas não é destas escolhas que estou falando. Apesar de ter um plano de ações bem definido em relação às metas. Estou me referindo ao que fazer neste lindo domingo de sol.
Geralmente, quando entro nas salas de bate papo e nos sites das mídias sociais, abordo mulheres na intenção de fazer novas amizades. Ou quem sabe algo mais. Também converso com aquelas que já conheço. Mas nem sempre tenho paciência para ficar interagindo virtualmente. Moro em um grande centro e por aqui ocorrem inúmeros eventos a todo momento.
Nos fins de semana gosto de assistir filmes em casa. Arrumar a casa. As vezes vou ao parque tomar chimarrão. Ou ao shopping olhar um lançamento no cinema. Também há vezes em que recebo visitas. Na maioria da vezes, mulheres com segundas intenções. Em outros casos, amigos para dividir o chimarrão e colocar a conversa em dia. Em ambas as situações me divirto sem ver o dia passar.
Hoje, como de costume nos domingos, acordei um pouco depois do habitual. Trabalhei um pouco no site. Preparei a refeição do dia. E fui estudar um pouco. Enquanto folheava as páginas de um livro sobre cibercultura, meus pensamentos indecisos buscavam uma alternativa diferente para esta tarde. Pois ler e trabalhar na internet é o que faço diariamente. Precisaria sair um pouco da rotina. Lembrei que sugeria aos leitores o carnaval de rua. Mas confesso que tenho outros planos.
Coloquei então em um papel as inúmeras possibilidades à esta tarde. Que vão desde jogar games, sair por ai fotografando a cidade, chamar alguém para compartilhar um chimas, estudar mais um pouco, sestear, interagir nas mídias sociais, assistir um Dvd, entre outras coisas. O fato é que, enquanto pensava sobre o que fazer tentando encaixar as atividades na intenção de executar o maior número de atividades possíveis, me vi procrastinando a tomada de iniciativa.
É certo que ter um plano cotidiano faz com que ganhemos tempo. Porém gastar tempo demasiado pensando e planejando pode atrapalhar o ponto de partida para a atitude. Resumindo. Larguei o livro sobre a mesa e vim escrever este texto. Sinto a consciência um pouco mais tranquila, pois como amo o que faço, independente do que vier a fazer nas próximas horas, tenho certeza de que fiz algo bom nos últimos dez minutos.
J.P.D.
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