Cotidianamente nos precavemos dos riscos e perigos urbanos. Olhamos pros dois lados ao atravessar a rua. Evitamos passar por becos escuros. Fechamos a janela do carro quando paramos pela sinaleira. Principalmente se houver algum malabares por ali. Nos vacinamos em época de epidemias. E constantemente estamos em busca de algo que nos garanta uma vida saudável e de qualidade. Apesar de todas as precauções com os fatores externos, precisamos nos precaver de nossos próprios impulsos.
Use o cinto de segurança enquanto dirige. Se beber, não dirija. Use preservativos. Evite aceitar bebida de estranhos. Estas são umas das recomendações mais comuns, dos pais aos filhos. E são muito válidas. Frequentemente salvam vidas. Porém há casos em que exageramos na dose.
Pra ter noção do que estou falando, há uns três anos ou mais, no ápice do surgimento da gripe suína, fui até um centro de vacinação para tomar a vacina. Na hora de tomar a vacina em questão, perguntei à enfermeira se haviam outras vacinas gratuitas disponíveis. Ela me perguntou: 'Vacina de que ?' Pedi que ela me desse uma lista de possibilidades.
Recebi então a lista com quatro tipos de vacinas. Dupla Adulto (dt). Hepatite B. Febre Amarela. E H1N1. Pedi então que aplicasse as quatro. Pois eram gratuitas, além de servir como uma proteção extra. Além disso, na situação, não gostaria de ter que ir novamente ao posto.
Resumo da história. Tive um suador a noite toda. E fiquei o sábado de cama, com uma sensação de gripe, por causa da vacina H1N1. Até hoje guardo o cartão de vacinação com os quatro carimbos na mesma data. Apesar de ter saído ileso desta situação; O que fiz é muito perigoso. E prova que muitas vezes precisamos nos proteger de nós mesmos.
J.P.D.
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