sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Alternância - Entre opostos e contrários .'.


Sobre os opostos e contrários, podemos dizer que há certa alternância ou definição. Pode-se dizer que há unidade quando há comunhão. De outro modo, haveria distinção.

Um contrário pode mudar e se transformar em um oposto. Mas, antes do contrário, é necessário haver um ponto inicial, uma prévia (em recriação constante) do oposto a tal contrário.

Na experiência vital, por exemplo, uma criança tem condições de ser criada com amor e pureza. Boas influências, educação e sentimentos de alegria e abundância. A mesma criança é capaz de experimentar viver o contrário. Aquilo que lhe falta.

Se sua natureza é boa, para incluir o contrário, conhece-se o mal. A pureza a inocência encontram-se com o pecado. O amor, conhece o seu contrário. Então, vive-se um processo de alternância até que se conclua o processo complementar.

Contudo, o contrário tem o seu oposto. Distinto do contrário, porém o inclui. Distinto do ponto inicial, porém o recria. O conhecimento do bem o do mal amplia os níveis de escolha. Os instintos são dominados pela consciência. Os vícios, pelas virtudes.

O homem torna-se conhecedor (na prática) do certo e do errado. Aprende a fazer escolhas. E quando acerta (na maturidade) transpõe os erros, multiplicando acertos.

É óbvio que tudo depende das referências que temos. Conhecer o bem e o mal, o certo e o errado, o oposto e seu contrário, e dominá-los, é algo que se restringe a seletos espíritos. Continua sendo mais seguro evitar conhecer o mal. Pois, a maioria daqueles que o experimentam, se perdem no caminho.

J.P.D.

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