terça-feira, 1 de setembro de 2015

Versos em prova .'.


Vivemos uma revolução permanente. Uma luta constante pela inclusão geradora do progresso. O que fazemos nas ruas, nas empresas e nas escolas, influencia, direta, ou indiretamente, a realidade cotidiana. O mundo multicultural esbanja heterogeneidade. As diferenças emergem clamando igualdade. A cultura é o motor da criatividade. Em um mundo em que somos, cada vez mais, materialistas do que apaixonados .'.

O comportamento competitivo rebate a tolerância fraterna do humanismo.  O consumismo movimenta os interesses de produção. As relações se tornaram superficiais. O amor conjugal, instantâneo e livre de compromissos, se torna mercadoria nas prateleiras virtuais. As intimidades se tornam públicas. A privacidade é rara em tempos de exposição midiática. O amor sofre o desejo da exclusividade, da proximidade, do estar junto, ao mesmo tempo em que promove a liberdade .'.

Quem amo mais? O trabalho ou salário? A mim ou aos sonhos? O caminho ou o horizonte? A caminhada ou o destino da jornada? O que mais importante? Estar aqui? Ou continuar em frente? Os excessos clamam o autocontrole. O domínio próprio dos desejos. Construir algo juntos, mesmo que por um tempo determinado, é mais inteligente, e satisfatório, no sentido da evolução, do que a instantaneidade inconsequente. Cultivar o amor é um desafio nos tempos atuais .'.

J.P.D.

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