Apesar destas contradições, uma parte dos brasileiros mostra que está acordando. Enquanto outros permanecem adormecidos. É uma realidade preocupante. Há casos em que culpar a sociedade seria um erro cruel. Em boa parte das situações, os indivíduos são responsáveis pelas escolhas que fazem. Às vezes por falta de instrução. E outras por teimosia. O fato é que estas escolhas fazem a diferença e precisam ser trabalhadas.
É triste ver trabalhadores preferindo comprar um cigarro avulso a um pão francês. Uma garrafa de cachaça a um quilo de arroz. Muitos economizam na comida para poder manter vícios destrutivos. Jovens supervalorizando festas e a boemia. Por vezes esquecendo de ir às compras de forma consciente. E investir naquilo que realmente precisam. Ou naquilo que possa lhes render lucros maiores.
Há alguns dias fiz uma comparação; Entre o que gastaria em uma festa tradicional em Porto Alegre (transporte, entrada, bebida e um lanche no fim da noite); E o que, a mesma quantia, poderia render em compras num supermercado. Percebi que, com o valor médio gasto pelos jovens em uma 'balada', é possível encher um carrinho de compras com alimentos, produtos de higiene e limpeza. Isto mostra uma grande diferença entre o investimento consciente e o investimento destrutivo dos próprios recursos.
Sei que seria muito exigir que todo trabalhador tenha esta consciência. De que é possível aplicar de maneira inteligente os respectivos ganhos. O preocupante é o fato de que muitos se perdem ao dar importância a prazeres secundários. E nestes casos uma revisão de prioridades pode transformar o contexto em que o indivíduo vive. É preciso lembrar que, em alguns casos, os erros e os acertos provém das escolhas que fazemos. Façamos então as escolhas certas.
J.P.D.
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