Constantemente me questiono qual o
sentido das buscas, dos sonhos, da luta e da própria existência. Em alguns
momentos da rebeldia sem causa, da juventude, nos encontramos em realidades
contraditórias aos valores que preservamos e acreditamos. E naqueles momentos
costumávamos agir desprovidos de sentido. Porém, como o passar do tempo, o
ganho da maturidade e o desenvolvimento da consciência, percebemos que em tudo
há um sentido. Mesmo quando implícito, despercebido e filosófico.
Quando falo em sentido, me refiro ao
nexo das atitudes, pensamentos e raciocínios. Há um sentido, ou até mesmo um
sentimento, ou diríamos ainda, um motivo, que nos move a cada atitude. Mesmo
quando agimos por impulso. Saber que somos, de onde viemos e pra onde vamos, dá
um sentido maior a nossa vida. Sim, o viver faz sentido. Nascer, crescer e se
multiplicar. Não estamos aqui por acaso. Estamos em uma missão especial. E cada
um precisa descobrir a sua.
Filósofos do século passado, como o
recentemente encaminhado ao céu Jean Baudrillard, colocavam que, em uma
determinada hora, nada mais faria sentido. Contudo, atrevo-me a contrapor
Baudrillard e sua linha de influências. Há sim um sentido, mesmo quando
invisível em primeira vista. E encontrar tal sentido em nosso viver é o que dá
direção à jornada.
J.P.D.
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