Em meio aos protestos ocorridos no Brasil, nos perguntamos qual o preço da democracia. Vivemos em uma república presidencialista totalmente inserida no contexto global capitalista, apesar de carências visíveis no quesito inclusão social. Porém, somos testemunhas de uma realidade onde a igualdade precisa deixar de ser utopia pra se tornar real. Onde o respeito precisa ser colocado acima dos interesses pessoais, políticos ou governamentais. Onde os indivíduos precisam ter espaço ampliado no coletivo. E que todos possamos ser incluídos na participação democrática.
O fato é que, apesar de sabermos o que queremos e onde desejamos chegar, dependemos da coletividade para que alcancemos nossos objetivos. Lutamos por acesso à saúde, ao mercado de trabalho, à educação, ao respeito mútuo, à segurança pública e a infinitos outros direitos de nosso interesse. Porém precisamos saber que, além de fazermos parte de um contexto social coletivo, precisamos fazer a nossa parte pra que tais conquistas sejam mensuradas.
O fim da corrupção, da violência, do tráfico, do uso de drogas, da prostituição infantil, da venda de bebidas alcoólicas a menores, entre outras ações, tornam-se necessidade crucial para que consigamos construir uma democracia mais forte e sólida.
Mais importante do que tomar decisões, neste momento, sobre o aborto ou o casamento gay, é trabalhar duro para que cada brasileiro tenha acesso à escola e ao trabalho. Porém, tão importante quanto ter direitos humanos, civis e políticos, é saber o que fazer com eles.
Cada um de nós, a partir de uma vida mais regrada, longe da alucinação química e ideológica radical, com muito trabalho e estudo, chegaremos mais longe. Aí então, de cara limpa e sóbrios, estaremos plenamente convictos na influência construtiva de nossas reivindicações e participações na construção do mundo melhor que tanto queremos. Façamos a nossa parte.
J.P.D.
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