Na comunicação televisiva, radiofônica, multimidiática e impressa,
o receptor consciente sabe discernir em relação à informação que recebe. Porém,
a grande maioria do público interpretante, ou seja, a grande massa, é
facilmente persuadida e seduzida pelo espetáculo. E sequencialmente induzida a
obedecer ao apelo dos protagonistas da notícia. Deste modo algo precisa
ser feito para que a massa seja instruída a questionar a informação que recebe.
Sabemos que nos meios
e canais de comunicação existem pessoas e empresas comprometidas com o bem
comum, a ética e a moral; Mesmo assim percebemos que nem sempre o público é
persuadido pelas boas intenções. De fato, a televisão e o rádio precisam vender
publicidade pra se manter. E por vezes fazem isso a qualquer custo, mesmo que
seja preciso estimular o consumo do álcool e do tabaco por exemplo. O que
realmente é uma pena.
Este é apenas um
exemplo dentre tantos. A persuasão televisiva, por exemplo, induz comportamentos
múltiplos. Decisões de compra, de voto, de manifestação, rebelião, apoio moral
ou destruição de imagem. É certo que os meios de comunicação precisam exercer a
função de denúncia e crítica social. Mas nem sempre estas funções são
executadas de forma bem intencionada. Nós como público, precisamos estar
conscientes da necessidade de discernir frente às informações que recebemos. Segue
um conselho pessoal, inspirado pelas propostas de Descartes: 'Negue todo o
conhecimento até confirmá-lo verdadeiro'.
J.P.D.
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